VERT - VEJA e o compromisso com o Fair Trade na produção de tênis

Restaurando o equilíbrio no comércio global

O comércio justo é um dos três pilares fundamentais sobre os quais VEJA se baseia. O algodão e a borracha são adquiridos diretamente de produtores no Brasil e no Peru. Assinamos contratos de 1 ano com eles e definimos um preço de acordo com o mercado. É uma das formas de garantir transações comerciais mais justas e dignas.

Desde nossa primeira viagem ao Brasil, criamos fortes laços comerciais com nossos diversos parceiros, baseados no diálogo, transparência e respeito. Foi quando trabalhávamos para Alter EcoTristan Lecomte em 2003 que decidimos começar a VEJA.

O objetivo: traçar um novo caminho onde as trocas entre produtores e consumidores se tornem mais equilibradas.

Encontro com produtores de algodão no Ceará
Floresta Amazônica

O que significa comércio justo em situações do mundo real?

O que significa comércio justo em situações do mundo real?

Fotografia do produtor de borracha

Para VEJA, significa trabalhar diretamente com os produtores e, assim, eliminar o intermediário. Significa também o pré-financiamento de colheitas até 50%. Ou seja, compramos algodão orgânico um ano antes de se transformar em tênis.

Certificação orgânica

"Todo o nosso algodão é certificado como orgânico desde o lançamento da VEJA. Todo o algodão utilizado pela VEJA é certificado. O algodão produzido no Peru é certificado como orgânico de acordo com os padrões europeus e americanos, além da certificação GOTS.

O algodão produzido no Brasil faz parte do sistema brasileiro de garantia participativa: um método aprovado pelo governo no qual pequenos produtores se certificam."

No início do ano acertamos o preço do algodão assinando um contrato anual com os produtores. Dessa forma, os produtores sabem quanto vão ganhar com a colheita antes de plantar uma única semente.

Também definimos um preço não correlacionado com o mercado por quilo de algodão orgânico ou borracha para garantir que os produtores possam viver de forma decente e reinvestir em suas fazendas.

Aumentamos a renda do produtor.

Fotografia da viagem ao Brasil com clientes em 2011 e encontro com produtores

Em 2004, iniciamos esse tipo de parceria na região Nordeste do Brasil com a ADEC (Associação de Desenvolvimento Educacional e Cultural de Tauá), nossa parceira de longa data na cotonicultura orgânica e agroecológica.

Os agricultores são organizados em associações que compartilham suas colheitas de algodão e custos de transformação.

Este ano a VEJA está pagando R$ 24,77 por quilo de algodão. Aumentamos os incentivos para os produtores que utilizam práticas agroecológicas e mantivemos o bônus para as associações.

Evolução do preço do algodão orgânico

(R$/KG por ano)

Gráfico de evolução do preço do algodão orgânico entre 2004 e 2022

Em 2017, em média, compramos nosso algodão por duas vezes o preço de mercado.