
Fair Trade
Restaurando o equilíbrio no comércio global
O comércio justo é um dos três pilares fundamentais sobre os quais VEJA se baseia. O algodão e a borracha são adquiridos diretamente de produtores no Brasil e no Peru. Assinamos contratos de 1 ano com eles e definimos um preço de acordo com o mercado. É uma das formas de garantir transações comerciais mais justas e dignas.
Desde nossa primeira viagem ao Brasil, criamos fortes laços comerciais com nossos diversos parceiros, baseados no diálogo, transparência e respeito. Foi quando trabalhávamos para Alter Eco e Tristan Lecomte em 2003 que decidimos começar a VEJA.
O objetivo: traçar um novo caminho onde as trocas entre produtores e consumidores se tornem mais equilibradas.

Encontro com produtores de algodão
Ceará
© Ludovic Carème, 2016

Tristan Lecomte
Pioneer of fair trade in France
© Photographer unknown

O que significa comércio justo em situações do mundo real?
O que significa comércio justo em situações do mundo real?

Rubber producer
© Ludovic Carème
Para VEJA, significa trabalhar diretamente com os produtores e, assim, eliminar o intermediário. Significa também o pré-financiamento de colheitas até 50%. Ou seja, compramos algodão orgânico um ano antes de se transformar em tênis.
Certificação orgânica
"Todo o nosso algodão é certificado como orgânico desde o lançamento da VEJA. Todo o algodão utilizado pela VEJA é certificado. O algodão produzido no Peru é certificado como orgânico de acordo com os padrões europeus e americanos, além da certificação GOTS.
O algodão produzido no Brasil faz parte do sistema brasileiro de garantia participativa: um método aprovado pelo governo no qual pequenos produtores se certificam."
No início do ano acertamos o preço do algodão assinando um contrato anual com os produtores. Dessa forma, os produtores sabem quanto vão ganhar com a colheita antes de plantar uma única semente.
Também definimos um preço não correlacionado com o mercado por quilo de algodão orgânico ou borracha para garantir que os produtores possam viver de forma decente e reinvestir em suas fazendas.
Aumentamos a renda do produtor.

Viagem ao Brasil com clientes em 2011 e encontro com produtores
Em 2004, iniciamos esse tipo de parceria na região Nordeste do Brasil com a ADEC (Associação de Desenvolvimento Educacional e Cultural de Tauá), nossa parceira de longa data na cotonicultura orgânica e agroecológica.
Os agricultores são organizados em associações que compartilham suas colheitas de algodão e custos de transformação.
Este ano a VEJA está pagando R$ 24,77 por quilo de algodão. Aumentamos os incentivos para os produtores que utilizam práticas agroecológicas e mantivemos o bônus para as associações.
Evolução do preço do algodão orgânico
(R$/KG por ano)

Em 2017, em média, compramos nosso algodão por duas vezes o preço de mercado.