Conheça mais sobre a produção de algodão orgânico da VERT - VEJA

Algodão orgânico, a matéria-prima do futuro?

O algodão orgânico que usamos na VEJA é cultivado por associações de agricultores no Brasil e no Peru que o colhem com respeito às pessoas e ao meio ambiente.

Modelo Nova High em lona de algodao agroecologico VERT/VEJA

VEJA compra algodão orgânico e agroecológico diretamente de produtores familiares, respeitando os princípios do comércio justo, antes de tecê-lo nas lonas, cadarços e cabedais usados na maioria dos nossos estilos VEJA.

Mais de 1.270 toneladas de algodão orgânico e agroecológico desde 2004

Desde o lançamento do projeto VEJA em 2004, compramos mais de 1.270 toneladas de algodão orgânico e de comércio justo diretamente de associações de produtores em diferentes regiões do Brasil e da costa peruana.

Produção de algodão orgânico VEJA

Mapa da América do Sul reproduzindo os caminhdos da produção de algodão orgânico VEJA

As secas são frequentes no Brasil. Entre 2012 e 2017, o Nordeste do Brasil sofreu a seca mais longa de sua história. No Nordeste do Brasil, há 60% de chance de seca a cada temporada.

Em 2021, utilizamos 40% de algodão do Brasil e 60% do Peru devido a outra seca.

Em 2022, compramos mais de 345 toneladas de algodão produzido por 1.035 famílias no Brasil e no Peru.

VEJA pré-financiou antecipadamente até 50% da colheita.

Coleta do algodão agroecologico

Algodão orgânico comprado pela VEJA

(kg por ano)

Gráfico de compra de algodão orgânico por quilo

Evolução do preço do algodão orgânico

(R$/kg por ano)

Gráfico de evolução do preço do algodão orgânico de 2004 a 2022.
Homem colhendo algodao agroecologico VERT/VEJA
ADEC - associacao de desensevolvimento educacional e cultural
Reunião da VERT/VEJA com produtodores na Associação de Desenvolvimento Educacional e Cultural de Tauá

 O que diferencia a VEJA é trabalhar diretamente com produtores de algodão orgânico e comprar seu algodão a um preço não correlacionado com o mercado.

A ADEC (Associação de Desenvolvimento Educacional e Cultural de Tauá) é uma de nossas associações de produtores com a qual trabalhamos há mais de 18 anos na região Nordeste do Brasil.

Trabalhando diretamente
com produtores no Brasil

O preço do algodão é previamente acordado com as famílias. Dessa forma, os agricultores da ADEC já sabem quanto vão ganhar por quilo.

Fechamos um contrato de 2 anos no início do ano, garantindo que compraremos o algodão deles. A partir daí, definimos o preço no início de cada ano.

Este preço cobre os custos de produção do algodão agroecológico e permite que os produtores obtenham uma renda decente.

VEJA paga adiantado 50% da colheita para apoiar as comunidades.

Mesmo com a pandemia do COVID19, garantimos às famílias que seguiremos adquirindo a colheita firmada no contrato.

Plumas de algodão orgânico

Lidar diretamente com a ADEC nos permite eliminar o intermediário e, assim, aumentar a renda do produtor.

VEJA define antecipadamente o preço do algodão orgânico junto aos produtores. Assinamos um contrato de dois anos, garantindo a compra do algodão orgânico a um preço fixo. Isto dá-lhes segurança para as próximas 2 ou 3 colheitas e evita incertezas sobre a venda do seu algodão.

Os preços também incluem um prêmio para os produtores implementarem práticas mais sustentáveis.​

Em 2022, VEJA pagou R$ 20,77 por quilo de algodão, quase 3,5 vezes mais que o preço de mercado.

Em 2021 pagamos R$ 17,14 por quilo de algodão e em 2020 pagamos R$ 15,83 por quilo.

As certificações do nosso
algodão orgânico

Todo o algodão utilizado pela VEJA é certificado.

O algodão produzido no Peru é certificado como orgânico de acordo com os padrões europeus e americanos, além da certificação GOTS.

O algodão produzido no Brasil faz parte do sistema participativo de garantia: um método aprovado pelo governo no qual pequenos produtores se certificam.

Pedro Jorge Fundador da Esplar

VEJA trabalha com ONGs que apoiam os produtores de algodão.

ESPLAR é uma ONG brasileira fundada em 1974 com sede em Fortaleza, Ceará.

A ESPLAR ajuda os produtores de algodão, aconselhando-os e apoiando-os nos campos.

Eles introduziram árvores de nim para proteger naturalmente os algodoeiros. O óleo dos frutos de nim mantém os insetos longe do algodão.

A Diaconia é uma ONG brasileira fundada em 1967. A Diaconia trabalha em diversas áreas urbanas e rurais para melhorar as condições sociais e ecológicas do país.

Eles dão suporte técnico às associações, visitando as fazendas e orientando-as sobre preços e métodos de cultivo de algodão orgânico.

Algodão agroecologico VERT/VEJA

Quando VEJA compra algodão, eles normalmente
o entregam na forma de grandes fardos.

Produção de algodão orgânico

Quando VEJA compra algodão, eles normalmente o entregam na forma de grandes fardos.

Em seguida, o algodão é enviado para
uma fábrica brasileira para tecelagem.

Tênis Esplar Canvas White California

O algodão comprado pela VEJA é orgânico e agroecológico, mas as tinturas utilizadas na tela não.

Porém, VEJA utiliza corantes convencionais que atendem às normas de segurança.

Após o processamento, esse algodão é utilizado na maioria dos estilos VEJA.

Por exemplo, a tela do nosso estilo Nova-High é confeccionada em algodão 100% orgânico e agroecológico.

Tênis Nova High Canvas Pumpkin Pierre

PERU

Homem colhendo algodão biológico

Desde 2017 trabalhamos com os agricultores de Bergman Rivera localizados na região de Chincha, Peru.

A Bergman Rivera começou em 1986 como uma empresa pioneira na agricultura orgânica. Hoje, eles trabalham com mais de 200 famílias, cultivando algodão orgânico graças à água que vem das montanhas andinas.

A província de Chincha fornece algodão com um impacto ambiental mínimo, pois é colhido a dedo e não usa fertilizantes químicos ou pesticidas tóxicos.

O algodão do Peru é certificado GOTS, o que garante sua rastreabilidade. Também é certificado orgânico de acordo com os padrões americanos e europeus.

Por que
algodão orgânico?

VEJA usa algodão orgânico de comércio justo, já que a maior parte do algodão produzido anualmente no mundo vem de monoculturas intensivas.

Devido ao uso pesado de práticas de irrigação e grandes quantidades de poluentes, o impacto ambiental desse tipo de agricultura industrial é desastroso.

Imagem aérea do Ceará em 2016

O que é agricultura regenerativa?

A Agricultura Regenerativa visa melhorar o solo e as paisagens naturais utilizando métodos tradicionais. Aumenta a biodiversidade, armazena carbono no solo e otimiza o ciclo da água.

Semelhante à agroecologia, essas práticas visam preservar e enriquecer o solo, tornando-o mais fértil.

A cultura agroecológica do algodão, ao contrário dos métodos intensivos, integra-se com culturas de subsistência no mesmo campo, evitando fertilizantes químicos ou pesticidas.

O algodão é cultivado junto com culturas como milho, gergelim, arroz, feijão e abóbora, fornecendo diversos insumos naturais para enriquecer o solo.

No Peru, os agricultores cultivam algodão orgânico e regenerativo certificado. Recebem apoio no seu processo de certificação e beneficiam de assistência técnica e financeira para melhorar a sua produção.

Em 2022, 8% do algodão orgânico adquirido pela VEJA no Peru é algodão Regenerative Organic Certified®.

O ROC (Regenerative Organic Certified®) é um padrão específico para o algodão, que visa promover práticas agrícolas regenerativas e ao mesmo tempo garantir o bem-estar animal e a equidade dos trabalhadores, superando as exigências da agricultura orgânica tradicional.

Fotogradia de Maria Valdenira Rodrigues, engenheira agrônoma da VEJA
Fotografia de Maria Valdenira Rodrigues, engenheira Agrônoma VEJA e Chiquinho

Maria Valdenira nasceu em uma pequena vila a 180 km de Fortaleza. A filha de dois fazendeiros com meios limitados (seu pai não sabia ler nem escrever). Ela descobriu a agroecologia aos 27 anos durante seus estudos de agronomia.

Em 2007, durante a primeira feira de algodão orgânico do Nordeste do Brasil, ela conheceu Ghislain e Sébastien que um ano depois pediram a ela para supervisionar a certificação "algodão orgânico" de seu algodão.

Hoje, Val tem sua própria equipe que a ajuda a apoiar cerca de 950 famílias de produtores de algodão orgânico no Brasil e no Peru.

Diário de Campo

Ceará, 2016

Este diário foi escrito pelos próprios cotonicultores. Nele, eles anotam sua atividade diária, bem como os diferentes sistemas de multicultivo que utilizam para certificar seu algodão como orgânico e agroecológico.

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